Valparaíso de Goiás, cidade localizada a cerca de 37 km de Brasília, foi palco de uma visita internacional de autoridades de 24 países que acompanharam o encerramento da votação neste domingo (6), durante o primeiro turno das Eleições 2024. A convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os representantes internacionais estiveram presentes no Colégio Estadual da Polícia Militar Fernando Pessoa, onde acompanharam de perto o processo eleitoral brasileiro.
Missão Internacional: OEA, Parlasul e Representantes Diplomáticos
Entre os observadores, estavam embaixadores da Rússia, Sérvia, Suécia, Timor Leste e Zimbábue, além de representantes de outros 19 países, como Angola, França, Coreia do Sul e Portugal. As missões internacionais integram um esforço do TSE para fortalecer a transparência e a confiança no processo eleitoral brasileiro, destacando a importância de observadores estrangeiros.
Além dos embaixadores, o chefe da Missão de Observação Eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos), embaixador Agustín Espinosa, esteve presente em Valparaíso de Goiás. A OEA, que acompanha as eleições no Brasil desde o final de setembro, distribuiu 15 especialistas em estados como São Paulo, Goiás e Distrito Federal, analisando aspectos como organização, tecnologia eleitoral, e a participação de mulheres, povos indígenas e afrodescendentes no pleito.
O Parlasul (Parlamento do Mercosul) também participou como observador, monitorando o processo em outras cidades, como Rio de Janeiro e Niterói.
Seminário no TSE e Relatório Final
Desde a última sexta-feira (4), as autoridades estrangeiras participaram de um seminário na sede do TSE, em Brasília, onde a ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte Eleitoral, deu as boas-vindas ao grupo. O evento abordou o sistema eleitoral brasileiro e suas peculiaridades, com debates sobre financiamento político, campanhas, mídia digital e violência eleitoral.
Após as eleições, a OEA entregará um relatório preliminar com observações e recomendações para a Justiça Eleitoral, com o objetivo de aprimorar ainda mais o processo democrático no país.
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