Adolescente de 13 anos escapa de sequestro em Valparaíso; suspeito é indiciado por estupro de vulnerável

Adolescente de 13 anos escapa de sequestro em Valparaíso; suspeito é indiciado por estupro de vulnerável

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) concluiu, nesta quinta-feira (12), o inquérito que indiciou Robério Barbosa dos Santos pelos crimes de sequestro e estupro de vulnerável. O caso ganhou repercussão porque a vítima, uma menina de 13 anos, conseguiu puxar o freio de mão do automóvel em movimento e fugir poucos minutos após o abuso.

Linha do tempo do crime

• 1º de junho, 4h — A adolescente deixa uma residência próxima ao condomínio onde mora. • 4h15 — Câmeras de monitoramento registram um Polo branco seguindo a jovem. • Minutos depois — O suspeito a aborda com um simulacro de arma de fogo e a obriga a entrar no banco traseiro. • 4h30 — Em local ermo, ele a estupra. • 4h38 — A garota puxa o freio de mão e salta do veículo; vizinhos prestam socorro. • 4h45 — Polícia Militar é acionada. A vítima faz exames que confirmam o abuso.

Robério foi preso em flagrante em 4 de junho por adulteração de placa e teve a prisão convertida em preventiva por estupro de vulnerável. Na casa dele, policiais apreenderam um pen drive, um celular antigo, a arma falsa, máscara e objetos que podem pertencer a outras vítimas. Ele ficou em silêncio no depoimento.

A defesa declarou, em nota, confiar em julgamento justo e, caso haja condenação, pede pena dentro dos parâmetros legais.

A DEAM investiga outros três casos que podem envolver o mesmo suspeito, dois deles contra menores de idade.

Serviço à população

Canal Telefone / Plataforma Atendimento
Polícia Militar 190 24 h
Polícia Civil (GO) 197 24 h
Disque 100 100 Violência contra crianças e adolescentes
Disque 180 180 Central de Atendimento à Mulher
Delegacia da Mulher de Valparaíso (61) 3627-0125 8h-18h, seg-sex

 

Como proceder em casos de violência sexual:

  1. Ligar imediatamente para 190 ou 197.
  2. Evitar lavar roupas ou pertences da vítima; podem conter provas.
  3. Procurar atendimento médico para exames e profilaxias.
  4. Registrar ocorrência na delegacia competente ou Conselho Tutelar.
  5. Buscar apoio psicológico especializado.

Denunciar salva vidas, interrompe ciclos de violência e garante que agressores respondam na Justiça.

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