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Voa Brasil vende 1,5% de 3 milhões de passagens em primeiro ano

O programa Voa Brasil comercializou apenas 45 000 bilhetes de um total de 3 000 000 disponíveis entre julho de 2024 e julho de 2025, alcançando adesão de apenas 1,5% do público-alvo.

Criado para incentivar aposentados do INSS a embarcar em voos domésticos com tarifa máxima de R$ 200, o projeto usa assentos ociosos em rotas de baixa ocupação. Podem participar beneficiários que não viajaram de avião nos últimos 12 meses, sem restrição de renda.

Os três destinos mais procurados pelos inscritos foram:

  • São Paulo (SP): 12 771 emissões
  • Rio de Janeiro (RJ): 3 673 emissões
  • Recife (PE): 3 509 emissões

Sudeste e Nordeste concentram 83% das reservas, com 43% e 40% das emissões, respectivamente. No total, os aposentados voaram em 510 trechos diferentes, variando de rotas curtas, como Ponte Aérea Rio–São Paulo, a trechos de longa distância como Porto Alegre–Recife e São Paulo–Fernando de Noronha.

Anunciado em março de 2023 pelo então ministro Márcio França, o programa só foi lançado em julho de 2024 pelo sucessor Silvio Costa Filho. A iniciativa não onera o orçamento federal: as companhias aéreas oferecem assentos a preços reduzidos em troca de ocupação extra.

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