O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), mantém museus que proporcionam um verdadeiro mergulho na história e memória do estado. Com opções na capital e no interior, esses espaços museológicos perpassam pelos registros da criação do estado, construção da nova capital e oferecem mostras temporárias com conteúdo histórico e contemporâneo. Essas unidades têm como objetivo resguardar e alimentar os aspectos culturais do povo goiano.
Entre os museus destacam-se o Museu da Imagem e do Som (MIS), localizado no Centro Cultural Marietta Telles Machado, na Praça Cívica, em Goiânia. O MIS possui três mostras em cartaz até março de 2023: “Luiz Pucci – é favor me olhar com cuidado” e “Mulher: identidade e resistência”, que integram o projeto “O MIS é nosso”, com o objetivo de democratizar a arte fotográfica; e o videodocumentário “Lambe-lambe em Goiânia”, que aborda os fotógrafos lambe-lambe da capital. A visitação é gratuita de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.
Outro destaque é o Arquivo Histórico Estadual, localizado na Praça Cívica, que abriga e organiza documentos históricos mais antigos de Goiás, bem como papéis mais recentes que são classificados como documentos históricos. O local atende pesquisadores, historiadores e outros estudiosos, além de desenvolver pesquisas. O acervo está disponível para consulta gratuita de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h.
O Museu Pedro Ludovico Teixeira, na Rua 25, Setor Sul, próximo à Praça Cívica, apresenta um acervo diversificado relacionado à vida familiar e política do fundador de Goiânia, Pedro Ludovico Teixeira, e sua esposa, Gercina Borges Teixeira. A unidade recebe visitas gratuitas de terça a sexta-feira, das 9 às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, mediante agendamento das 9h às 12h e das 13 às 17h.
Já na antiga capital do estado, na Praça Tasso Camargo, fica o Palácio Conde dos Arcos, transformado em museu e um pedaço palpável da história de Goiás. O local foi a residência oficial do primeiro governador da Capitania de Goiás, Dom Marcos de Noronha, conhecido como Conde dos Arcos. O museu está aberto para visitação de terça à sábado, das 8h às 17h, e aos domingos e feriados, das 8h às 13h, com ingresso a R$ 5 para turistas e entrada gratuita para moradores vilaboenses.
Por fim, o Museu Ferroviário de Pires do Rio, criado em 1989, preserva a memória ferroviária da cidade. Seu acervo conta com locomotivas a vapor, balanças, máquinas, picotadores de passagens dos séculos XIX e XX, além de peças e objetos pertencentes aos ferroviários. O museu está aberto de terça a sexta-feira, das 8h às 11h e das 13 às 17h, e sábados, domingos e feriados, mediante agendamento. A instituição também abriga a Coleção Jacy Siqueira, composta por livros, fotografias, vídeos e documentos doados pela família do escritor e pesquisador.
