O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que conectará Luziânia ao Distrito Federal, está mais próximo de se tornar realidade. Em audiência pública realizada nesta quarta-feira (5), na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, engenheiros da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) apresentaram detalhes do empreendimento. Com um investimento estimado em R$ 500 milhões, o projeto promete revolucionar a mobilidade na região, com uma tarifa de R$ 6.
Detalhes e Funcionamento do VLT
Conforme o projeto, o VLT terá 10 trens, divididos em 5 composições, operando a uma velocidade máxima de 80 km/h e uma média de 40 km/h. O tempo de viagem total será de 92 minutos, com paradas de 0,5 minutos em cada estação. O serviço funcionará das 5h20 às 21h, com intervalos de 35 minutos entre os trens nos horários de pico.
Alternativas de Percurso
Os engenheiros estudam diferentes opções logísticas para o percurso. Uma possibilidade é o trajeto do Jardim Ingá até a Rodoferroviária, em 72 minutos. Outra alternativa é a rota de Valparaíso até a Rodoferroviária, com 50 minutos de duração. O VLT terá capacidade para transportar 2.240 passageiros por hora, alcançando até 24.640 passageiros por dia, com 22 viagens diárias, sendo 14 no horário de pico e 8 durante o dia.
Administração e Impacto
A CBTU, que gerencia sistemas ferroviários de passageiros em João Pessoa, Maceió, Natal e Recife, será responsável pela operação do VLT entre Luziânia e o Distrito Federal. A concretização deste projeto representará um grande avanço para a mobilidade urbana na região, proporcionando um meio de transporte eficiente, seguro e sustentável.
O documento do projeto será encaminhado aos governos do Estado de Goiás e do Distrito Federal para análise e aprovação. A expectativa é que, uma vez implementado, o VLT melhore significativamente a qualidade de vida dos moradores da região, oferecendo uma alternativa de transporte público moderna e eficiente.
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