Crime brutal choca Valparaíso; suspeito está preso
Foi cremada neste domingo (24/11), em Valparaíso de Goiás, a assistente social Bertha Victoria Kalva Soares, de 27 anos. A jovem foi vítima de um feminicídio cometido por um conhecido, Edilson de Sousa Nascimento, de 35 anos. O caso, marcado por violência extrema, ocorreu na última sexta-feira (22/11) e está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Bertha foi velada no Cemitério Campo de Taguatinga, entre 12h e 14h, e posteriormente cremada às 16h no cemitério de Valparaíso de Goiás. A jovem foi assassinada após oferecer uma carona ao suspeito. Antes de sair, ela avisou à namorada sobre a carona.
“Ela saiu para comprar cigarro e cerveja, deu carona e logo depois soubemos da fatalidade. Ainda não temos certeza da dinâmica do crime. E se foi de outra forma?”, questionou a mãe da vítima, Iracira Márcia, 57 anos.
Segundo a PCDF, Edilson utilizou a proximidade com Bertha para ganhar sua confiança. Após sair com ela no carro, ele a estrangulou, descartou o corpo em uma área de mata e ateou fogo no veículo da vítima.
Histórico do suspeito
Edilson de Sousa tem um histórico de crimes violentos. Ele foi condenado por homicídio e estupro em 2013 e ganhou liberdade condicional em fevereiro de 2024. Apesar de cumprir parte da pena, há registros de faltas graves, como uma fuga durante saída temporária em 2021, quando ficou foragido por quase três meses.
O juiz responsável pela soltura destacou que o suspeito não havia “usufruído de benefícios externos” até então, mas determinou o uso de monitoramento eletrônico.
A motivação do feminicídio ainda não foi esclarecida. A 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) conduz as investigações, e Edilson permanece preso enquanto o caso avança.
Alerta contra o feminicídio
O feminicídio é uma grave violação dos direitos humanos e, segundo dados nacionais, atinge milhares de mulheres todos os anos. A trágica morte de Bertha reforça a urgência de ações para prevenir e combater a violência de gênero.
🔗 Se você ou alguém que conhece está em risco, busque ajuda. Ligue 180 para denunciar violência contra a mulher.
