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PIX sob investigação nos EUA a pedido de Trump por suposta ‘prática desleal’

O Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR) abriu processo contra o Brasil a pedido do presidente Donald Trump, questionando serviços de comércio digital e pagamento eletrônico do governo brasileiro, referência velada ao PIX.

Detalhes da investigação

No documento, o USTR acusa o Brasil de favorecer serviços de pagamento eletrônico governamentais e de adotar práticas que prejudicam a competitividade de empresas americanas. Apesar de não citar o PIX nominalmente, menciona “serviços de comércio digital e pagamento eletrônico” como alvos da apuração.

Repercussão e posicionamentos

O Banco Central e a Febraban foram procurados, mas não comentaram até a última atualização. Especialistas como Ralf Germer, CEO da PagBrasil, veem o PIX como ameaça às bandeiras de cartões de crédito e lembram que o Federal Reserve lançou o FedNow com cobrança de taxa, ao contrário do modelo gratuito brasileiro.

Desempenho recorde do PIX

Ano Volume transferido (R$) Crescimento Transações (bilhões)
2023 17,12 tri 41,68
2024 26,46 tri 54,6% 63,5

Lançado em novembro de 2020, o PIX bateu recorde em volume e número de operações em 2024, ampliando acesso de microempreendedores e populações remotas a pagamentos digitais.

Contexto e inovações

Em 2020, BC e Cade suspenderam o WhatsApp Pagamentos para avaliar riscos ao Sistema de Pagamentos Brasileiro. Desde então, o PIX ganhou:

  • Agendamento recorrente
  • Pagamento por aproximação
  • PIX Automático para contas

O Banco Central também desenvolve:

  • PIX internacional para transações transfronteiriças definitivas
  • PIX Garantido, que permitirá parcelamento sem cartão de crédito

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