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Morango do amor vira “morango do ódio” e desafia receitas caseiras

Inspirado na maçã do amor, o “morango do amor” ganhou as redes sociais nas últimas semanas, mas o doce viralizado tem se transformado em “morango do ódio” para quem tenta reproduzir a receita em casa. A combinação de morango fresco, brigadeiro e uma calda vermelha que endurece em casquinha crocante parece simples, mas exige técnica e precisão no ponto do açúcar.

A influenciadora baiana Manuela Lula, de Feira de Santana, foi uma das primeiras a alertar para as armadilhas da receita. Em duas tentativas frustradas, ela errou o ponto ao não deixar o brigadeiro esfriar e usou açúcar mascavo com corante líquido, resultando num doce mole e numa calda tão espessa que grudava nos dentes. Mesmo depois de sentir desconforto abdominal, ela se prepara para uma terceira tentativa.

Em Ipiaú, o influenciador Hawk também encontrou dificuldade. Apesar de não ser fã de doces, topou o desafio da mãe para agradar as irmãs. Ele apontou que acertar o ponto do beijinho de coco e da calda é “muito complicado” e envolve etapas que deixam o preparo bem mais difícil do que aparenta.

Do outro lado do Atlântico, a empresária Verônica Oliveira, dona de restaurantes em Massachusetts (EUA), incluiu o morango do amor no cardápio em 18 de julho. Em menos de uma semana, vendeu 800 unidades a US$ 6,36 cada, faturando mais de US$ 5 000 e mantendo 500 pessoas em lista de espera. O calor acima de 35ºC, porém, tem sido um obstáculo extra na produção.

Em Salvador, a confeitaria Priscilla Diniz adotou o doce em 2023 e viu o sucesso crescer. Além do morango do amor a R$ 17,90, surgiram o Ovo de Páscoa do Amor e o Buquê do Amor no Dia dos Namorados. O item é um dos mais procurados e chega a esgotar várias vezes ao dia.

Com tanta procura, o morango do amor prova que, por trás do charme e das câmeras, cozinheiros amadores precisam de paciência e técnica para não ver a receita perfeita se desfazer em “ódio”.

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