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Implanon obrigatório em planos de saúde para mulheres de 18 a 49 anos

Um implante contraceptivo hormonal passou a integrar, desde esta segunda-feira (1º), o rol de cobertura obrigatória dos planos de saúde para mulheres entre 18 e 49 anos, ao lado de outros métodos de longa duração, como o Dispositivo Intrauterino (DIU).

Como funciona

O Implanon é uma pequena haste flexível inserida sob a pele do braço em consultório, sob anestesia local.

Ele libera continuamente etonogestrel, um derivado da progesterona, que inibe a ovulação e impede a gestação.

Com duração de até três anos, é considerado o método mais eficaz do mercado, com taxa de falha de apenas 0,05%.

Taxas de falha de métodos contraceptivos

Veja comparação das falhas por ano em 2024:

Método Uso típico % Uso perfeito %
Espermicida 280 a cada 1.000 28% 180 a cada 1.000 18%
Percepção do período fértil 240 a cada 1.000 24% 30–50 a cada 1.000 3–5%
Coito interrompido 220 a cada 1.000 22% 40 a cada 1.000 4%
Preservativo 180–210 a cada 1.000 18–21% 40 a cada 1.000 4%
Diafragma 120 a cada 1.000 12% 60 a cada 1.000 6%
Pílula, anel ou adesivo 90 a cada 1.000 9% 3 a cada 1.000 0,3%
Injetáveis 60 a cada 1.000 6% 2 a cada 1.000 0,2%
DIU de cobre 6–8 a cada 1.000 0,6% 6–8 a cada 1.000 0,6%
Laqueadura 5 a cada 1.000 0,5% 5 a cada 1.000 0,5%
DIU hormonal 2 a cada 1.000 0,2% 2 a cada 1.000 0,2%
Vasectomia 1–1,5 a cada 1.000 0,1–0,15% 1–1,5 a cada 1.000 0,1–0,15%
Implante (Implanon) 0,5 a cada 1.000 0,05% 0,5 a cada 1.000 0,05%

Regras e contraindicações

  • Histórico de câncer de mama, doença hepática grave ou sangramento vaginal sem diagnóstico impedem o uso.
  • Alergia ao etonogestrel também é contraindicação.
  • Efeitos adversos incluem dor, inchaço ou hematoma no local; infecções são raras e ligadas a falhas técnicas.

Cobertura e próximos passos

  • Se o plano recusar o procedimento, registre reclamação na operadora.
  • Persistindo o problema, acione a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) pelos canais oficiais.
  • O Ministério da Saúde confirmou a incorporação do Implanon ao SUS, com oferta prevista para ainda este ano na rede pública.

Mais além deste tema, você pode se interessar por:

  • Comparativo de custos entre métodos contraceptivos no setor privado.
  • Novas tecnologias em pesquisa para métodos hormonais de longa duração.
  • Experiências de países que já oferecem Implanon via sistema público há anos e resultados em saúde reprodutiva.

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