A universitária Ana Paula Veloso Fernandes, de 35 anos, foi presa sob a acusação de matar quatro pessoas por envenenamento entre janeiro e maio de 2025 nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro; investigações apontam que ela tentou, também, envenenar colegas numa faculdade em Guarulhos ao deixar um bolo falso destinado a incriminar terceiros, episódio que levou a polícia a aprofundar as apurações que culminaram nas demais descobertas G1.
Segundo a Polícia Civil e o Ministério Público, Ana Paula atuou com a ajuda da irmã gêmea, Roberta Cristina Veloso Fernandes, e de Michelle Paiva da Silva, filha de uma das vítimas; as três foram presas e respondem por homicídio qualificado enquanto as investigações seguem em curso Revista Fórum | MSN CNN Brasil.
As quatro vítimas apontadas na denúncia são: Marcelo Hari Fonseca, encontrado em estado de putrefação em Guarulhos; Maria Aparecida Rodrigues, que passou mal depois de consumir alimento na casa onde Ana Paula esteve; Neil Corrêa da Silva, aposentado de Duque de Caxias que ingeriu feijoada levada pela suspeita; e Hayder Mhazres, tunisiano que teria passado mal no apartamento onde estava com a investigada G1 CNN Brasil.
O Ministério Público sustenta que o motivo dos crimes foi financeiro: Ana Paula e a irmã teriam planejado apropriar-se de bens e valores das vítimas, e Michelle teria pago R$ 4 mil às duas para matar o próprio pai, segundo a acusação; promotores classificaram Ana Paula como “verdadeira serial killer” na denúncia apresentada à Justiça CNN Brasil Revista Fórum | MSN.
Laudos periciais apontaram edemas pulmonares e sinais típicos de intoxicação nas vítimas; três corpos foram exumados para análise e peritos trabalham para identificar a substância toxicológica, com suspeita de uso de chumbinho, termo popular para raticida G1 Revista Fórum | MSN.
Ana Paula está presa preventivamente em São Paulo; Roberta e Michelle permanecem detidas em Guarulhos enquanto a Polícia Civil investiga a existência de outras vítimas e a Justiça avalia a conversão das prisões em medidas cautelares definitivas e eventual envio a júri popular G1 CNN Brasil.