O grupo Hamas anunciou nesta quinta-feira (9) o fim da guerra na Faixa de Gaza, afirmando ter recebido garantias de mediadores — incluindo Turquia e Qatar — e dos Estados Unidos sobre um cessar‑fogo permanente, enquanto o gabinete de segurança do primeiro‑ministro israelense se reunia para ratificar o acordo assinado no Egito Reuters | MSN.
O primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu apoiou publicamente o desfecho e elogiou o papel do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em negociações que, segundo aliados, levaram ao acordo; Trump afirmou que o entendimento havia sido alcançado e foi parabenizado por representantes israelenses após conversas telefônicas entre os líderes Reuters | MSN.
Com a aprovação inicial do pacto, um cessar‑fogo passou a vigorar e forças israelenses começaram preparativos para recuar para uma primeira linha de retirada dentro de Gaza, embora relatos de bombardeios tenham sido registrados na manhã seguinte ao anúncio G1.
O acordo prevê que, nas primeiras 24 horas, o Exército de Israel recua para permitir que o Hamas concentre reféns; entre 48 e 72 horas todos os sequestrados vivos devem ser libertados, enquanto Israel e o grupo negociam a lista de prisioneiros que serão trocados; detalhes sobre a devolução de corpos e outras etapas permanecem em discussão UOL Notícias.
O fim do conflito encerra dois anos de guerra marcada por alta letalidade e privações: mais de 67 mil mortos em Gaza e centenas de reféns tomados nos ataques iniciais, fatores que intensificaram a pressão interna e externa sobre Netanyahu para aceitar os termos negociados O TEMPO.
